Sedentarismo
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O sedentarismo é definido como a falta, ausência e/ou diminuição de atividades físicas ou esportivas. Considerada como a doença do século, está associada ao comportamento cotidiano decorrente dos confortos da vida moderna. Pessoas que tem um gasto calórico reduzido semanalmente pela ausência da prática esportiva são consideradas sedentárias ou com hábitos sedentários.
Consequências para a saúde
Uma vida sedentária é caracterizada pela ausência de atividades físicas podendo provocar um processo de regressão funcional, perda de flexibilidade articular além de comprometer o funcionamento de vários órgãos posteriormente distinguindo-se um fenômeno associado à hipotrofia de fibras musculares, além de ser a principal causa do aumento da ocorrência de várias doenças, como a hipertensão arterial, diabetes, obesidade, aumento do colesterol e infarto do miocárdio. Podendo também ser coadjuvante direta ou indiretamente na causa de morte súbita.
Abolindo o Sedentarismo
Existem diversas indicações para que os indivíduos sedentários possam adotar uma mudança de hábitos de vida de acordo com as possibilidades ou conveniências de cada um:A prática de atividades físicas, esportivas: caminhar, correr, pedalar, nadar, praticar ginástica, exercícios com pesos, jogar bola são propostas válidas para combater o sedentarismo e melhorar sua qualidade de vida.
Confira aqui os principais sintomas de uma vida sedentária e veja o tratamento mais indicado:
O corpo humano está totalmente adaptado para o movimento. Esta adaptação é proveniente de séculos vivendo de forma nômade, e sendo obrigado a – literalmente – correr atrás do alimento.
Além de estar sujeito a vários períodos de escassez de alimentos.
As mudanças no nosso estilo de vida na era moderna aconteceram muito rápido, e as adaptações orgânicas e genéticas demoram a acontecer.
Ou seja, biologicamente ainda somos iguais aos nossos ancestrais nômades, mas nem chegamos perto da quantidade de atividade física que eles eram obrigados a fazer todo dia. Sem contar o fato que eles consumiam bem menos calorias. E é justamente por conta desta adaptação do nosso corpo ao movimento que o sedentarismo faz tão mal. A consequência disto tudo é que os sistemas funcionais entram praticamente em desuso.
Os órgãos e sistemas solicitados durante uma atividade física entram num processo de regressão funcional, caracterizado por uma atrofia muscular, perda de flexibilidade articular, além do comprometimento funcional dos órgãos.
O sedentarismo, associado a uma dieta não balanceada, aumenta em 54% os casos de infarto e em 50% o risco de morte por derrame cerebral.
A falta de atividades físicas também está relacionada com os seguintes males à saúde: Hipertensão arterial, Diabetes, Aumento das taxas de colesterol, Aumento das taxas de triglicérides, Obesidade, Infarto do miocárdio, Doenças respiratórias, Ansiedade.
É o principal fator de risco para a morte súbita.
O que fazer para não ser sedentário?
Para não ser classificado como sedentário, bastam cerca de 30-40 minutos de atividades físicas de 3 a 4 vezes por semana, podendo ser executados de forma contínua ou acumulada ao longo do dia.
Uma forma de garantir esta quantidade é a mudança de pequenos hábitos, como deixar o carro estacionado mais longe, descer do ônibus um ponto antes, usar as escadas ao invés do elevador e etc. Além da inclusão de exercícios físicos e/ou esportes na rotina, como a caminhada, futebol, natação, tênis, etc. Uma forma excelente de garantir uma boa saúde é praticar a musculação, que é tida hoje como uma das atividades físicas mais benéficas ao organismo.
Mas fique atento: Para obter apenas os benefícios de começar a praticar uma atividade física, é primordial que se consulte um médico para verificar sua aptidão para a prática de exercícios físicos e um profissional de educação física para elaborar o melhor programa de exercícios para você, o que garantirá que seus objetivos sejam alcançados da forma mais segura possível.